O Sol nos Campos Magnéticos
Segundo D. Emy:
“A que horas nasceste? Mesmo que não conheçamos o horóscopo completo, podemos obter uma importante orientação para nós mesmos e para os que nos cercam se sabemos a hora do nascimento.
O Sol passa por todas as doze casas nas vinte e quatro horas. Observando a si e analisando os fatos da vida, a pessoa pode descobrir qual das casas é iluminada pelo Sol.
Como o Sol desperta a vida, além de impregnar-se na sua mentalidade, conforme sua posição no céu visível ou invisível, dia ou oite, manifesta o seguinte: nascido de dia, obtém condições que o favorecem e deve lutar para conservar; nascido de noite precisa lutar para realizar e saber melhor conservar.
Quem nasce na passagem de uma casa para outra, por exemplo, ao redor 0h/24h e 2h, deve ler o período seguinte, pois raramente o minuto indicado é exato. Além disso, conforme a posição geográfica (latitude e longitude) pode haver diferença.
A passagem do Sol nos diferentes campos magnéticos
Zero às Duas Horas
Quando o Sol está na sua terceira casa, ele dá inteligência e oportunidade de aprender pelo convívio com irmãos, parentes, vizinhos e os interesses que estão em relação com a palavra escrita e falada, expansão de conhecimentos conforme o que aprendeu e assimilou em seu ambiente. São os propagandistas, escritores, professores e as pessoas que se concentram com interesse em tudo e todos que o cercam, seja pela família ou ambiente.
Obedecendo à Lei da Luz e Sombra, compreendo que o Sol que recebemos é para ser irradiado onde há escuridão. Devemos então iluminar a nona casa, isto quer dizer que a inteligência, a capacidade de ensinar e a faculdade de movimentar os interesses imediatos, devem ser irradiadas para horizontes mais vastos. Não pense em “eu já sei”, mas encontrar o que não sei, o que não vi ainda, estudos, cultura, religiões, filosofia.
Duas às Quatro Horas
O Sol se acha na casa das finanças. Há uma capacidade para ter vida nas realizações, o dinheiro entra e sai, mas quando sai, já entra. Quem nasce sob esta posição recebe facilmente as vantagens materiais.
Na coletividade humana eles devem compreender que não são os que têm a maior sorte e maiores privilégios. Toda esta facilidade deve ser utilizada para dar, doar, financiar, estimular os que têm suas qualidades em outros setores.
A oitava casa é que deve ser visada. A casa da morte, quer dizer, da transformação da matéria. Não gastar em excessivos egoísmos e futilidades, mas procurar valores que perdurem. Como o Sol lhe dá, à medida que gastam eles têm o dever de dar. Em todas as famíias há geralmente o que é chamado de rico, o que tem sorte. Ele deve se dar conta que na hora da sua morte será pobre quando lhe perguntarem: o que fizeste com tudo que te dei? Se nascido entre duas e quatro horas da manhã, tenho maior facilidade de realização, a missão na minha vida é financiar tudo que mantém a vida ao meu redor.
Quatro às Seis Horas
O Sol se acha na primeira casa e causa uma infância ensolarada, alegre, protegida. Fortifica a personalildade e a capacidade para fazer brilhar o magnetismo pessoal. Sabe atrair e impor-se por sua vitalidade. Mas a consciência do Eu Eou, dos seus próprios valores, quando exagerada, se tornam no contrário caso o nascido nesta hora não se dê conta de que toda a vivacidade de sua individualidade não pode virar em egocentrismo, mas deve ser irradiado para sua sétima casa, a coletividade. Sua meta deve ser dar, irradiar, alegrar o mundo que o rodeia. Ele deve sempre se dar conta que o Sol brilha porque irradia e estimula a vida ao seu redor, valorizando o que o cerca. Se ele visa sempre o seu próprio valor e personalidade, ele se consome em seu próprio calor.
Seis às Oito Horas
O Sol deveria ser a luz que espanta as trevas. Quando o Sol ilumina a décima segunda casa no ser humano, é uma reação contra a vida, como na criança que no seu primeiro choro parece revoltar-se por entrar na prisão da vida, sentindo todos os obstáculos e limitações que ela deverá enfrentar. O ser nascido nesta hora do levantar do Sol é como o animal que se recolhe, se abaixa na sua toca com o receio de tudo que possa ferir a sua grande sensibilidade. É a mesma reação como as lutas entre os signos de Peixes e Virgem. Criam o mundo de sua imaginação e fogem da realidade. Mas eles são os predestinados a trazer luz e nova vida onde existem sofrimentos, limitações e aprisionamentos.
Irradiando sua luz para a sexta casa, quer dizer, para o trabalho e procura dsa realizações, cumprem sua missão que é pesquisar, descobrir o que está oculto, trazer luz aos laboratórios, hospitais, internatos, prisões. O principal é não encalusurar-se, como é a tendência, mas realizar-se no trabalho e na procura de descobrir o que está oculto. Eles são também a caixa dos segredos. Todos confiam a eles seus pesares porque sentem a discrição dos nascidos nesta hora. A chave está na expansão da grande sensibilidade no trabalho e em enfrentar as realidades da vida.
Oito às Dez Horas
O Sol na décima primeira casa, das esperanças, amizades e planejaments, influi nesse setor. Os nascidos neste horário são os ricos em amizades, relacionamentos e projetos. Espalham e irradiam energia no seu círculo de amizades, colaborando no progresso pela riqueza de planos e pelos estímuos que criam. Mas para não serem dispersivos, devem procurar desenvolver as forças da casa oposta, a quinta, e se concentrar nas suas próprias capacidades e se dedicar a criar, ter amor por suas próprias inspirações efêmeras cultivadas para que nasça algo que tenha valor duradouro.
Dez às Doze Horas
Dizem que é quem nasce em “berço de ouro”. Nem sempre é assim, mas a pessoa tem capacidade para chegar a um posto onde reina e dirige por sua posição social e profissional. Se eleva acima de sua condição de nascimento, sobe e pode brilhar e dirigir na carreira que escolhe. Oposta a esta é a quarta casa, que significa lar, pátria, família e velhice. Por consequência deve conscientizar-se de que toda essa facilidade de elevação não é somente para progredir, mas para servir ao lar, à familia, à pátria e agir de modo que no fim da vida não se ache de mãos e coração vazios.
Doze às Quatorze Horas
O Sol confere riqueza culural e espiritual e abre as portas da vida para olhar o que está além. São os que viajam pelo mundo transatlântico e transcedental e procuram no longe o que deveriam aplicar aqui perto. O conselho que dou é nunca dizer “eu sei”, mas sempre aprender e ensinar aprendendo.
Quatorze às Dezesseis Horas
Quando o Sol está nessa divisão, ele mantém a vida e por isso é a melhor posição para todos que cooperam no saneamento e na manutenção da vida. Não somente usando heranças, dons, talentos e a a própria vitalidade, mas desenvolvendo a casa oposta, a segunda, dando sua vida para o crescer e o desenvolver das realizações, enfrentando a vida para o bem dos outros.
Dezesseis às Dezoito Horas
O Sol na sétima casa significa viver para a coletividade, para as associações e o mundo em seu redor. Faz escolher os companheiros ideais, “legais”. Mas isso não significa que o mundo ao redor de mim deva viver para mim, tampouco que eu deva servir a ele.
Dezoito às Vinte Horas
Não sabe viver sem o seu trabalho e a constante busca de maior aperfeiçoamento para si mesmo e para os que trabalham com e para ele. A procura de uma vida mais saudável, a medicina preventiva, as assistentes sociais e os chefes de pessoal, se acham geralmente com o Sol neste eixo, a sexta e duodécima divisão, ou seja, entre seis e oito horas da manhã e as dezoito e vinte horas, quando o Sol levanta e deita. Quem nasce após o crepúsculo deve lembrar-se que não é somente o constante correr e procurar ver o lucro e resultado dos seus esforços, mas também refletir, meditar, repousar, dar tempo ao tempo, senão gasta muito das suas energias inutilmente. Não tratar somente daquilo que eu vejo, mas também daquilo que eu não vejo. Não é somente de pão que o homem vive.
Vinte às Vinte e Duas Horas
O Sol ilumina um raio do eixo do Amor, correspondendo ao corpo humano ao coração. Como na ordem do dia, é a hora de dedicar-se à vida e ao que ama e procura seus prazeres. Criar na família, na arte, nos esportes, tudo que empolga e estimula a vida. Chama-se a casa dos filhos, mas não somente os filhos físicos, como tudo que podemos criar para progredir. E devemos estar cientes de que este dom de criar não é para nós mesmos enriquecermos e brilhar, mas para dar ao dia de amanhã os nossos filhos, que não nos pertencem, mas pertencem ao progresso do amanhã. Chamam esta casa zodiacal também de a casa do jogo, das especulações, dos esportes. Se tenho o Sol nesta casa, devo saber ter e perder, obter, conquistar e dar.
Quanto sofrimento pode existir no espírito possessivo de amor e em relação aos filhos. É preciso haver respeito mútuo da individualidade e da liberdade do parceiro e dos filhos. Somente reinamos no coração dos que amamos se nos tornarmos servidores deles, conforme está explicado nos signos Leão-Aquário. As tempestades dos nossos filhos devemos acompanhar com serenidade e confiança no futuro, porque eles não nos pertencem, precisam crescer. Eles crescem com nosso exemplo de autodisciplina, tanto nas alegrias quanto nas tempestades. Eles não são nossos, mas para o progresso do mundo para o qual nós os preparamos e damos.
Vinte Duas às Vinte e Quatro Horas
Nascer no fim do dia quer dizer missão cumprida. Ter o Sol no fim da vida faz amar família, lar e pátria. Quem tem o Sol na quarta casa procura ter bens imóveis, preocupa-se muitas vezes demais com a segurança material na velhice e aglomera em seu redor. Mas não deve exagerar na preocupação neste sentido. Por maiores que sejam as lutas durante a estrada da vida, certo é que o Sol lhe brilhará na idade avançada. A chave para o êxito na vida não está na casa, nos bens materiais. A chave depende do signo que ocupa o seu zênite, a maneira que cumpriu sua missão na vida social e profissional. Terá o sucesso e a felicidade não somente pelos bens, honras e lar hospitaleiro, mas especialmente por sentir na sua vida a compreensão e alegria de viver. “
Emma de Mascheville